Esporte

Mudança tática fez Bahia finalizar melhor com menos atacantes

Contra o Luverdense, Tricolor finalizou 15 vezes, sendo nove certas (60%) e seis erradas

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Eram três jogos sem vencer e sem marcar um gol sequer. A solução seria colocar o time mais ofensivo, certo? Errado. Guto Ferreira comprovou a tese de que um time eficiente não precisa ser recheado de atacantes e que um esquema com três volantes não significa necessariamente ser mais defensivo que os demais. 

Pegando apenas como parâmetro o empate com o Sampaio Corrêa, lanterna do campeonato, na 16ª rodada, quando o tricolor iniciou a partida com três atacantes (Hernane, Edigar Junio e Luisinho), os números do site FootStats mostram como o aproveitamento e a qualidade da finalização melhoraram com a alteração do sistema tático na partida contra o Luverdense.

Em São Luís, foram 13 finalizações, com apenas duas certas (15%) e 11 erradas. Contra o Luverdense, foram 15, sendo nove certas (60%) e seis erradas. Nesta última partida, Guto contou com a estreia de cinco jogadores, mas somente um deles atacante, Allano.

A opção, no entanto, foi colocar três volantes e um meio- campo em formato de losango, com Feijão centralizado, Juninho pela esquerda, Luiz Antonio pela direita e Renato Cajá à frente. Os jogadores de lado tinham liberdade para avançar e foi assim que Luiz Antonio marcou o gol do triunfo do Bahia por 1×0.

A melhora não foi visível apenas para os analistas, torcedores ou comissão técnica. Para o meia Renato Cajá, o novo esquema o ajudou a melhorar seu desempenho. “Bom o esquema. Temos uma segurança maior no meio, não fica só nas minhas costas a armação. Juninho e Luiz Antonio também chegam. Temos mais força, não preciso buscar a bola lá atrás. O novo esquema deu uma correria e uma força maior para que eu chegue perto do Hernane. No último jogo eu, Allano e Hernane chegamos para concluir”, analisou o camisa 10 tricolor no Programa do Esquadrão. Sábado o Bahia visita o Bragantino.

Gafe
Após o treino de ontem, no Fazendão, o zagueiro Tiago cometeu uma gafe na entrevista coletiva. “Posso dizer que essa equipe tem a evoluir e vai evoluir. Se Deus quiser, a gente vai poder botar o Vitória, opa, o Bahia na Série A. Corta essa porra aí (risos)”, pediu o zagueiro.

Reprodução/Correio24h