O diretório municipal do PDT em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, pediu que o Ministério Público do Estado (MP-BA) investigue o prefeito Márcio Paiva (PP) por contratos realizados com empresas denunciadas por irregularidades no município de Santo Amaro.
De acordo com a representação, encaminhada nesta terça-feira (19), a legenda identificou que diversos contratos do município foram firmados com as empresas Grauthec Construtora Ltda e Oliveira Santana Construções, citadas pelo próprio MP na “Operação Adsumus”
. Apurações da Promotoria de Justiça da comarca de Santo Amaro identificaram que empresários e agentes públicos teriam movimentado milhões em contratos de obras públicas que se arrastam por muito tempo, com justificativas de prorrogações “forjadas”.
A fraude consistiria no favorecimento de um grupo específico de empresas para a compra de materiais e locação de máquinas, a serem utilizadas na realização de obras prorrogadas indefinidamente sem justificativas plausíveis
. A denúncia formulada pelo PDT aponta que as mesmas empresas envolvidas podem ter desviado milhões de Lauro de Freitas utilizando o mesmo “modus operandi” identificado em outras prefeituras.
O diretório municipal do PDT em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, pediu que o Ministério Público do Estado (MP-BA) investigue o prefeito Márcio Paiva (PP) por contratos realizados com empresas denunciadas por irregularidades no município de Santo Amaro.
De acordo com a representação, encaminhada nesta terça-feira (19), a legenda identificou que diversos contratos do município foram firmados com as empresas Grauthec Construtora Ltda e Oliveira Santana Construções, citadas pelo próprio MP na “Operação Adsumus” .
Apurações da Promotoria de Justiça da comarca de Santo Amaro identificaram que empresários e agentes públicos teriam movimentado milhões em contratos de obras públicas que se arrastam por muito tempo, com justificativas de prorrogações “forjadas”.
A fraude consistiria no favorecimento de um grupo específico de empresas para a compra de materiais e locação de máquinas, a serem utilizadas na realização de obras prorrogadas indefinidamente sem justificativas plausíveis.
A denúncia formulada pelo PDT aponta que as mesmas empresas envolvidas podem ter desviado milhões de Lauro de Freitas utilizando o mesmo “modus operandi” identificado em outras prefeituras.
O PDT afirma que o prefeito se recusa a apresentar documentos como contratos firmados, os aditamentos, formas de contratação, e valores firmados e repassados, além das obras executadas, entregues e em andamento.
Além disso, segundo o partido, há cerca de três anos as mesmas empresas obtêm contratos da maioria das obras de Lauro de Freitas.
Por isso, pede que o MP-BA adote "os devidos procedimentos", procedendo na abertura de inquérito civil contra o prefeito. “São contratos de volumes altíssimos, que chegam a ultrapassar R$ 10 milhões.
Estamos pedindo para que o MP investigue os contratos pra saber se houve irregularidade ou não”, justificou Mauro Cardim.
Entre os possíveis crimes cometidos pela gestão municipal apontados pelo diretório estão formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, concussão, furto, apropriação indébita, peculato e improbidade administrativa.
(Bahia Notícias) (AF)