Bahia

Sete pessoas são presas pela Polícia Federal em Feira de Santana

o delegado Wal Goulart informou que a investigação ocorre há três anos e foi iniciada a partir de uma notícia-crime levada pela Caixa Econômica em 2013.

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Fraude bancária: sete pessoas são presas pela Polícia Federal em Feira de Santana

Foto: Ed Santos / Acorda Cidade

Andrea Trindade

 

 

 

 

 

 

 

 

Sete pessoas foram presas pela Polícia Federal em Feira de Santana na manhã desta terça-feira (19), durante a operação Ali Babá, deflagrada com o objetivo dedesarticular uma organização criminosa responsável por aplicar golpes na Caixa Econômica Federal e em diversas outras instituições financeiras no estado da Bahia.

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Fotos: Ed Santos/Acorda Cidade

Em entrevista coletiva, o delegado Wal Goulart informou que a investigação ocorre há três anos e foi iniciada a partir de uma notícia-crime levada pela Caixa Econômica em 2013. “Nestes três anos de investigação, acompanhamos esta organização criminosa e hoje foi deflagrada esta operação para retirar estes meliantes de circulação. Eles atuam na área de estelionato dando golpes em instituições bancárias”, afirmou.

A operação ocorreu de forma simultânea em sete cidades da Bahia e envolveu cerda de cerca de 140 Policiais Federais. Eles cumpriram 25 mandados de prisão – sendo 10 preventivas e 15 temporárias –, 28 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de condução coercitiva nas cidades de Salvador, Feira de Santana, Seabra, Palmeiras, Monte Santo, Presidente Tancredo Neves e Remanso.

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Segundo delegado, o esquema envolvia diversas pessoas, algumas delas especializadas no fornecimento de documentos falsos, que viabilizavam a constituição das empresas e a obtenção dos empréstimos fraudulentos.

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Os nomes dos presos não foram divulgados (Fotos: Ed Santos/Acorda Cidade)

A Polícia Federal informou que “a organização criminosa operava desde 2006 e sua principal forma de atuação era através da constituição de empresas inidôneas, em nome de “laranjas”, com as quais eram obtidos empréstimos vultosos junto a diversas agências bancárias, de vários bancos. Após recebidos, os créditos jamais eram restituídos.”

“Neste momento estão sendo detidas 25 pessoas no estado, mas tem mais de cem pessoas envolvidas que ainda estão sendo investigadas. Temos pessoas que produziam documentos falso, que faziam os contratos sociais falsos, que faziam declaração de pessoas físicas e pessoas jurídicas falsas, que cediam suas contas bancárias para a circulação deste dinheiro e temos pessoas que usaram suas próprias empresas para contribuírem com esta fraude com estas empresas laranjas. As pessoas envolvidas estão sendo identificadas. O líder da organização foi detido em Vitória da Conquista”, disse o delegado.

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O delegado informou também que foram identificadas 19 empresas envolvidas no esquema, mas o número é superior. “Eles confessaram que mais de mil empresas foram constituídas por este grupo criminoso. Todos os envolvidos deverão responder por organização criminosa e estelionato.

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Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Na prática, o líder e outras pessoa cooptavam terceiros, abriam sociedades comerciais em nome destas pessoas, algumas vezes elas usavam o nome verdadeiro outras vezes usavam nome falso, posteriormente abriam contas em bancos e solicitavam empréstimos. Tinham um grupo que se aproximava de gerentes para facilitar este empréstimo, inclusive um gerente foi conduzido em Juazeiro para ser ouvido”, explicou.

Em 2013, houve prejuízo de 500 mil reais para seis bancos, entre eles o Itaú, Santander e Banco do Brasil, que após desconfiarem do golpe, ficaram mais rigorosos ao ceder empréstimos.

(Reprodução: Site Acorda Cidade)