O corpo do engenheiro elétrico Moacyr Trés da Costa Trindade, 61 anos, morto em uma abordagem da Polícia Militar na Avenida Paralela, foi enterrado na tarde desta quarta-feira (13), no Cemitério Jardim da Saudade. Amigos, colegas e familiares estiveram presentes para se despedir de Moacyr, que também era professor do Instituto Federal da Bahia (Ifba). Cerca de cem pessoas compareceram, todas usando roupas brancas, a pedido da família da vítima.
Único filho do engenheiro, Felipe Dória falou da ação que terminou com a morte do pai. "Foi brutal. Primeiro uma vizinha deu pela falta dele e falou com a família. Começamos a busca, fomos em delegacias, hospitais e por último no IML, onde encontramos o corpo", lembrou. Moacyr estava separado da mulher e vivia sozinho.
O corpo do engenheiro e professor estava liberado desde a semana passada, mas o sepultamento foi nesta quarta-feira por conta de um exame que precisa ser feito com fios de cabelo e detecta possível uso de drogas. Felipe explicou a decisão da família de arcar com um exame particular.
"O MP foi quem solicitou [o exame toxicológico] e por isso ficou no impasse [já que o DPT não realiza essa modalidade], então recorremos a um laboratório particular", conta
Felipe Dória (de blusa branca) acompanha caixão do pai (Foto: Almiro Lopes/CORREIO)
(Correio) (AF)