Bahia

Grampo revela alvo da Lava Jato destruindo provas: "Vou fazer uma fogueira aqui"

PF flagra sócia de empresa que pagou propina fazendo "fogueira de provas"

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Orçada em R$ 1,2 bilhão, construção da usina nuclear Angra 3 envolveu propina a agentes públicos

 

Um monitoramento telefônico da Operação Pripyat flagrou Ludmila Gabriel Pereira, alvo da investigação sobre corrupção nas obras da Usina de Angra 3, tentando destruir provas, rasgando e queimando papéis.

Ludmila Pereira é uma das sócias da Flexsystem Engenharia S.A, que teria intermediado propina de empreiteiras para ex-dirigentes da Eletronuclear.

Ela foi presa temporariamente sob determinação do juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio. A Polícia Federal afirma que ela "promoveu incansavelmente" destruição de documentos.

Em um dos diálogos registrados pela Polícia Federal, Ludmila Pereira conversa com sua mãe, Marlei Pereira. Em determinado momento, ela diz à mãe que logo vai para casa e que só precisa "terminar de fazer uma fogueira" de papéis que estava rasgando.

(Último Segundo) (AF)