Preferida do governador Rui Costa para ser uma candidata a prefeita que unificasse os partidos de esquerda em Salvador, a secretária estadual de Políticas para as Mulheres, Olívia Santana, presidente municipal do PCdoB, explicou nesta quarta-feira (6) os motivos de os comunistas não abrirem mão de lançar Alice Portugal e disse que a candidatura da colega é “irreversível”, além de celebrar o apoio já anunciado do PSD.
“O governador tem todo o direito de opinar, de apresentar nomes. Da minha parte, fiquei agradecida ao governador e ao PT. Entretanto, não tínhamos condições de fazer mudança de nomes. O PCdoB vem construindo a candidatura de Alice desde o ano passado”, declarou Olívia ao bahia.ba, ao ressaltar que a escolha em 2016 é um reflexo do último pleito municipal.
“Em 2012, nós retiramos [a candidatura de Alice] em cima da hora para poder compor a chapa encabeçada pelo PT. Ficou aquela situação de um projeto interrompido”, declarou Olívia, que foi a candidata a vice de Nelson Pelegrino (PT) em 2012.
Coligação proporcional – Mesmo após o PT fechar apoio a uma possível candidatura de Lídice da Mata (PSB), o PCdoB ainda insiste em buscar uma unidade e voltará a se reunir com petistas e socialistas nesta quinta (7).
“Avançamos muito no debate mas o impasse foi essa situação da coligação proporcional. Ontem, tivemos um reunião do PCdoB e entendemos que precisamos garantir a unidade da esquerda. É preciso entender a principalidade da disputa majoritária. Não podemos enterrar na chapa proporcional”, afirmou a secretária, ao reiterar que os comunistas estariam dispostos a ser flexíveis na discussão
(Bahia.ba) (AF)