Protagonizar ceninha de ciúme ou ficar pegando no pé são situações capazes de fazer Malvino Salvador desistir de uma relação. Aos 40 anos, o intérprete de Apolo, de “Haja coração”, não gosta de problema para a sua vida.
— Graças a Deus, tenho uma mulher (a lutadora Kyra Gracie) que não é ciumenta. Eu também não sou. Se a pessoa inferniza, eu saio fora. Dou liberdade para minha mulher, até porque ela tem respeito por mim. Tenho confiança. E faço por onde para ela confiar também — justifica o galã, que, na ficção, explode de ciúme, dia sim, dia não, por causa de Tancinha (Mariana Ximenes): — Eu odeio barraco. Tento resolver tudo na base da conversa.
A forma tranquila como costuma agir é resultado da maturidade. Mas o ator conta que nem sempre foi assim:
— Eu já fui mais afoito, mais ansioso. Digo isso não só sobre relacionamento, mas em relação a tudo. Aprendi com a vida. Com 40 anos, já experimentei muito (risos). Com o tempo, vamos entendendo o que dá certo e o que não dá. E vamos eliminando o que nos faz mal.
Se o comportamento mudou com o passar dos anos, a boa forma persiste. Até melhorou com o tempo. O ator afirma que está com o corpo mais enxuto e assume que a mulher tem responsabilidade direta nessa evolução.
— Quando ela foi morar comigo, ajudou muito na minha alimentação. É algo com que Kyra se preocupa. A gente faz comida em casa. Temos uma rotina legal. É por isso que estou bem fisicamente — derrete-se o bonitão.
Pai de Sofia, de 7 anos (de um relacionamento anterior a Kyra), e de Ayra, de 1, o ator aguarda a chegada de mais uma menina:
— Eu sou muito babão com as minhas filhas. Quando estou fora de casa, eu só penso em retornar para estar com Ayra. Minha outra filha mora em Brasília e conto as horas para ela vir ficar comigo. Eu as quero sempre por perto.
Na ficção, Apolo está prestes a realizar o sonho de ser piloto. Para Malvino, não foi difícil buscar inspiração para o personagem.
— Ayrton Senna é um ídolo. Eu não perdia uma corrida. Como Apolo, resgatei essa emoção de quando acompanhava Senna. Senti muito a morte dele — lembra.
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