Após seis anos, a Bahia registrou uma morte por malária, segundo informações divulgadas na quarta-feira (15), pela Secretaria da Saúde do estado (Sesab).
A reportagem entrou em contato com a assessoria da Secretaria da Saúde do estado (Sesab) e informaram que "foi registrado um óbito por malária no domingo (12), o caso está sendo considerado importado, pois a pessoa não residia na Bahia e o provável local de infecção foi fora do Estado".
Não foi revelada a idade nem a cidade de origem do homem. A secretaria informou que o paciente estava internado no Hospital Couto Maia, em Salvador.
As últimas duas mortes por malária registradas na Bahia aconteceram em 2018, na cidade de Wenceslau Guimarães, no baixo sul da Bahia. O município enfrentava um surto da doença.
A malária, também conhecida como impaludismo, paludismo, febre palustre, febre intermitente, febre terçã benigna, febre terçã maligna, é transmitida por meio da picada da fêmea do mosquito do gênero Anopheles infectada por uma ou mais espécies de protozoário do gênero Plasmodium. A doença tem cura, porém pode evoluir para suas formas graves se não for diagnosticada e tratada de forma oportuna e adequada.
Em 2017, o cantor Tony Salles ficou 14 dias internado no Hospital Aliança, em Salvador, após contrair malária em um show da banda Parangolé, na África. Ele chegou a ter uma hemorragia causada por complicações da doença. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, em março de 2023 também chegou a ser internada com suspeita da doença.