A Justiça de São Paulo negou o pedido de revalidação do testamento de Gal Costa [1945-2022]. O documento foi criado em 1997.
Segundo Verônica Silva e Priscila Silva, primas da artista, Gal teria sido coagida por sua viúva, Wilma Petrillo, a fazer um novo documento em 2019, em seu benefício próprio.
Do entendimento da Justiça, o testamento de 1997 deixou de valer em 2007, quando Gal adotou Gabriel. Hoje, o jovem briga na Justiça contra Wilma Petrillo pela herança.
"O primeiro testamento é anterior à adoção do filho, e, portanto, foi rompido com superveniência do descendente […] Verifica-se que, à época da lavratura do testamento, a autora da herança declarou expressamente não ter herdeiros, ou seja, dispunha de total liberdade para dispor de seus bens. Sobrevindo o herdeiro, é inevitável a consequência de ruptura ao testamento lavrado anteriormente”, diz o trecho do documento, assinado por um juiz da 12ª Vara da Família de São Paulo.
As duas primas defendem que a artista nunca expressou vontade de revogação o testamento antigo.