O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, também ministro da Previdência, cumpriu agenda em Salvador nesta sexta-feira (26). A liderança partidária se reuniu com membros da legenda e também concedeu entrevista coletiva para a imprensa baiana.
Um dos questionamentos foi sobre a saída da vereadora Débora Régis, de Lauro de Freitas, da sigla rumo ao União Brasil, o que poderia ruir a relação entre os partidos em 2026. Pauta que Lupi fez questão de responder.
"Eu faço questão de responder, porque eu participei desse processo. Sempre falando com o meu presidente estadual, Félix Mendonça Jr. Em primeiro lugar, ninguém consegue manter casamento quando alguém quer se separar. Então, ela quis ir embora, é o direito de ela ir embora. Os motivos de ela ir embora, eu não sei, é uma incógnita para mim. Agora, o partido sempre foi e será guiado pelos seus projetos, pelo que é melhor para a instituição e pelo que é melhor para aqueles que fazem parte dessa instituição. Não é uma pessoa, por mais legítimo que seja, o vereador, o deputado, o que quer que seja, que vai monopolizar ou guiar a decisão do partido. O partido é uma decisão coletiva", iniciou o presidente do PDT.
Lupi ainda revelou decepção com a postura da legisladora laurofreitense. "Nos decepcionamos com a sua saída. Nós não faremos o mesmo com qualquer quadro do União Brasil. Não acho que é a parte mais coerente e ética fazer isso. Mas o mais grave para mim é ficar com quem não quer ficar. Então, tem uma música lá do Rio de Janeiro muito cantada, pelo Nelson Cavaquinho, que diz assim, 'Siga seu caminho que eu quero passar com a minha dor'. É o que eu acho", finalizou.