Augusto Castro (PSD). Esse é o nome a ser batido nas eleições municipais que se aproximam em Itabuna, maior município da região sul da Bahia. Ao menos, esse é o desejo da oposição que deve encarar a disputa com prefeito na cidade, uma das 20 mais relevantes do estado. Isso por que, nunca na história do pleito local, um prefeito conseguiu ser reeleito.
Com seus 141 mil eleitores, Itabuna é o sétimo maior colégio eleitoral baiano. A disputa pode ficar polarizada com o pessedista, de um lado, tentando quebrar a "maldição" no município, e o deputado estadual Pancadinha (Solidariedade), do outro. No entanto, outros nomes podem fazer "um barulho" e tornar a briga mais acirrada.
Augusto Castro "vence duelo"
Ainda não é a eleição, mas Augusto Castro já conseguiu vencer uma partida desse longo campeonato que só acaba em outubro. Afinal, o prefeito correu o risco de não ter o apoio do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Até os “acréscimos do segundo tempo”, o ex-prefeito e ex-deputado estadual Geraldo Simões (PT) tentou colocar seu nome em jogo. Mas, após uma prévia entre filiados do PT, o partido decidiu retirar a candidatura.
Oposição ligada
O primeiro nome no “duelo” contra Augusto Castro é do Capitão Azevedo (União Brasil), que também já foi prefeito do município (2009 – 2012). Azevedo já deixou bastante claro, por diversas vezes, que não aceita ser vice de nenhum pré-candidato. Por isso, decidiu deixar o PDT e se filiar ao União Brasil
No PDT, Azevedo vinha sendo convencido a formar uma chapa com Dr. Isaac Nery, sendo este o cabeça de chapa e o Capitão Azevedo vice. A estratégia não deu certo e agora, Isaac entra na disputa pelo PDT. De acordo com o médico, ele tem o apoio do deputado federal Márcio Marinho, presidente do Republicanos na Bahia — ele garantiu que o partido não participaria do governo do prefeito Augusto Castro e teria candidato à Prefeitura de Itabuna em 2024.
Quem também teve a pré-candidatura formalizada foi o deputado estadual Fabricio “Pancadinha”. O parlamentar foi eleito vereador do município em 2020, cargo do qual se licenciou, em 2023, para assumir um lugar na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).