Paulo Bernardo, que foi ministro do Planejamento do governo Lula e das Comunicações no primeiro governo Dilma Rousseff, foi preso nesta quinta-feira (23) acusado de integrar uma organização formada para fraudar um serviço de gestão de crédito consignado a funcionários públicos.
A empresa contratada para o serviço, o Grupo Consist, cobrava mais do que deveria e repassava 70% do seu faturamento para o PT e para políticos, segundo informaram a Polícia Federal, a Receita Federal e o Ministério Público Federal. A propina paga entre 2009 e 2015 teria chegado a cerca de R$ 100 milhões.
"Dezenas de milhares de funcionários públicos foram lesados", disse o superintendente da Receita Federal em São Paulo, Fábio Ejchel.
A empresa contratada para o serviço, o Grupo Consist, cobrava mais do que deveria e repassava 70% do seu faturamento para o PT e para políticos, segundo informaram a Polícia Federal, a Receita Federal e o Ministério Público Federal. A propina paga entre 2009 e 2015 teria chegado a cerca de R$ 100 milhões.
"Dezenas de milhares de funcionários públicos foram lesados", disse o superintendente da Receita Federal em São Paulo, Fábio Ejchel.
A defesa de Paulo Bernardo negou que a contratação da Consist teve seu aval e chamou a prisão do ex-ministro de ilegal. O PT classificou a ação da PF de "midiática" e disse que há uma tentativa de criminalizá-lo.
A Operação Custo Brasil, que é um desdobramento da Lava Jato, foi deflagrada nesta quinta-feira em 5 estados.
Ao todo, foram expedidos 65 mandados judiciais, sendo 11 de prisão preventiva, 40 de busca e apreensão e 14 de condução coercitiva, quando a pessoa é levada a prestar depoimento.
(AF)