Pelo menos cinco deputados federais da Bahia foram contra a manutenção do deputado federal Chiquinho Brazão (RJ), suspeito de ser o mandante da morte da ex-vereadora, Marielle Franco, em 2018. O parlamentar foi preso em preventivamente no último dia 24 de março, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).
No geral, entre os seus pares, foram 277 votos contra 129 – houve também 28 abstenções. Com relação aos baianos, Dal Barreto (União Brasil), Elmar Nascimento (União Brasil), José Rocha (União Brasil), Capitão Alden (PL) e Paulo Azi (União Brasil) foram contrários a manutenção da prisão de Brazão.
Elmar, líder da sigla na Câmara, inclusive já se articulava para votar contra a prisão de Brazão, que era do União Brasil. De acordo com a “Veja”, o movimento visa a disputa pela presidência da Casa, em fevereiro de 2025.
Por outro lado, outros quatro deputados se abstiveram de votar, sendo dois do União Brasil: Leur Lomanto Jr. e Arthur Maia. O mesmo caminho seguiram João Leão (PP) e Paulo Magalhães (PSD). Já Adolfo Viana (PSDB), Alex Santana (Republicanos), Jonga Bacelar (PL), Neto Carletto (PP), Roberta Roma (PL) e Waldenor Pereira (PT) optaram não marcaram presença no plenário em sessão que aconteceu na quarta-feira (11).
Entre os que votaram a favor, estão: Alice Portugal (PCdoB), Bacelar (PV), Antônio Brito (PSD), Charles Fernandes (PSD), Claudio Cajado (PP), Daniel Almeida (PCdoB), Diego Coronel (PSD), Félix Mendonça Jr (PDT), Gabriel Nunes (PSD), Ivoneide Caetano (PT), Jorge Solla (PT), Joseildo Ramos (PT), Josias Gomes (PT), Leo Prates (PDT), Lídice da Mata (PSB), Márcio Marinho (Republicanos), Mário Negromonte Jr (PP), Otto Alencar Filho (PSD), Pastor Isidório (Avante), Raimundo Costa (Podemos), Ricardo Maia (MDB), Rogéria Santos (Republicanos), Valmir Assunção (PT), Waldenor Pereira (PT) e Zé Neto (PT).