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CAIXA Cultural Salvador apresenta os "3 ZÉS" com mestres da música instrumental brasileira

A proposta é apresentar um trabalho de excelência artística no universo da música instrumental e interagir com o público, que será parte integrante do  espetáculo, a fim de aprofundar o diálogo em torno desse gênero musical

Divulgação
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A CAIXA Cultural Salvador recebe, nos dias 27 e 28 de março, dois shows interativos, criados espontaneamente no momento em que o espetáculo acontece, com a presença dos mestres Robertinho Silva, Arismar do Espírito Santo e Carlos Malta, os “3 Zés”.  

A proposta é apresentar um trabalho de excelência artística no universo da música instrumental e interagir com o público, que será parte do espetáculo, a fim de aprofundar o diálogo em torno desse gênero musical.  

A singularidade desse projeto reside no fato de que Carlos Malta, Robertinho Silva e Arismar do Espírito Santo são multi-instrumentistas, cujas habilidades de  improvisação são inatas.  

A ideia é levar ao público de Salvador duas diferentes versões de suas performances, impulsionados por suas notáveis capacidades criativas, tornando cada apresentação uma experiência única. 

O Grupo “Os 3 ZÉS”

Robertinho Silva, o Zé do Bumbo, é considerado “o pai da bateria brasileira”. Atua em carreira solo como baterista, percussionista e professor, desde os anos  80. O músico levou o sotaque musical brasileiro pelo mundo afora, marcando  presença na carreira de grandes artistas no Brasil e no exterior. Atuou além de  20 anos com Milton Nascimento, com Herbie Hancock, João Donato, Tom Jobim,  Wayne Shorter, Pat Metheny, Paul Horn, George Duke, Egberto Gismonti, Airto  Moreira, Flora Purim, Raul de Souza, Dori Caymmi, Cal Tjader,Sarah Vaughan,  Gilberto Gil, João Bosco, Toninho Horta, Gal Costa, Nana Caymmi, Chico  Buarque.  

Arismar do Espírito Santo, o Zé do Baixo, é multi-instrumentista que, além de  tocar contrabaixo, seu principal instrumento, é exímio instrumentista na guitarra,  violão, piano e bateria, faz composições e arranjos harmônicos muitas vezes  inusitados. O artista transita por diversos estilos, seja jazz, samba, choro e rock.  Autor de uma vasta discografia de alcance internacional, já foi indicado a cinco  prêmios de excelência musical, sendo ganhador de dois deles: o Prêmio Sharp  em 1993 e Prêmio Funarte de Música Brasileira em 2012.  

Carlos Malta, o Zé do Pife, conhecido como “Escultor do Vento”, é multi instrumentista, arranjador, compositor e educador. Um mestre dos sopros que  domina toda a família de saxofones e flautas, o clarinete baixo, bem como  instrumentos étnicos como o pife brasileiro, o shakuhachi japonês e a di-zi de  origem chinesa. Possui um estilo totalmente original e marcante. 

Seu trabalho  ressalta pluralidade e traz um sotaque brasileiro único, presente em toda a sua  obra. Há quarenta anos Carlos Malta vem esculpindo seus múltiplos timbres pelo  mundo todo, traduzindo, através de seu sopro, a alma da música do Brasil.