Política

Bolsonaro, Mauro Cid e mais 15 são indiciados por falsificação de certificado vacinal

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi indiciado pela Polícia Federal no caso que apura falsificação de certificados de vacinas de Covid-19. Além dele, outras 16 pessoas também foram indiciadas.   

Carolina Antunes/PR
Carolina Antunes/PR

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi indiciado pela Polícia Federal no caso que apura falsificação de certificados de vacinas de Covid-19. Além dele, outras 16 pessoas também foram indiciadas.   

A investigação é referente aos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações. Com o indiciamento, o processo de apuração segue para o Ministério Público Federal, que vai decidir se apresenta ou não denúncia à Justiça.

O crime de associação criminosa prevê pena de 1 a 3 anos de prisão. Já para inserção de dados falsos em sistema de informações a pena é de 2 a 12 anos, conforme o G1.

Os indiciados são:

– Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República;
– Mauro Barbosa Cid, coronel do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência da República;
– Gabriela Santiago Cid, esposa da Mauro Cid;
– Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal (MDB-RJ);
– Luis Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a equipe de Mauro Cid;
– Farley Vinicius Alcântara, médico que teria emitido cartão falso de vacina para a família de Cid;
– Eduardo Crespo Alves, militar;
– Paulo Sérgio da Costa Ferreira
– Ailton Gonçalves Barros, ex-major do Exército;
– Marcelo Fernandes Holanda;
– Camila Paulino Alves Soares, enfermeira da prefeitura de Duque de Caxias;
– João Carlos de Sousa Brecha, então secretário de Governo de Duque de Caxias;
– Marcelo Costa Câmara, assessor especial de Bolsonaro;
– Max Guilherme Machado de Moura, assessor e segurança de Bolsonaro;
– Sergio Rocha Cordeiro, assessor e segurança de Bolsonaro;
– Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, servidora de Duque de Caxias;
– Célia Serrano da Silva.