Polícia

DPT admite erro ao confundir 31kg de droga com 31g em laudo na Bahia

Documento equivocado resultou na soltura do taxista preso com material. Novo mandado de prisão foi expedido, mas suspeito segue foragido.

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Departamento de Polícia Técnica da Bahia (DPT) reconheceu, na manhã desta segunda-feira (20), que a soltura de um taxista flagrado com 31 kg de maconha, no município de Camaçari, na região metropolitana de Salvador, foi resultado de um equívoco no laudo pericial. O documento produzido pelo órgão errou ao informar que a quantidade da droga encontrada com o suspeito era de 31 gramas. Diante do erro, a Justiça acabou liberando o taxista por considerar que o montante encontrado não justificaria a prisão.

"Houve um equívoco no lançamento dos dados para elaboração do laudo das drogas relacionadas ao caso", afirmou o DPT por meio de nota. O caso ocorreu na sexta-feira (17). O órgão pericial detalha que recebeu a solicitação da perícia por volta das 9h e que entregou o documento com erro à Delegacia de Camaçari às 11h08.

O DPT acrescenta que o Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), que promoveu a apreensão, identificou o erro no mesmo dia. As novas informações foram acrescentadas ao laudo, mas o suspeito já tinha sido solto.

Por meio de nota, a Associação de Magistrados da Bahia (Amab) reitera que o documento apresentado à juíza que definiu a soltura informava que a droga apreendida era de 31,75g.

"O acusado não portava arma de fogo no momento da prisão. Não constam antecedentes policiais ou criminais contra o mesmo, não sendo indicada vinculação com organização criminosa. O acusado também conta com residência fixa e trabalho no município. Em decisão técnica, diante dos dados e informações apresentados, seguindo o que determina a lei e acompanhando o parecer favorável do Ministério Público, o mesmo foi colocado em liberdade provisória, após pagamento de fiança, devendo o taxista cumprir medida cautelar de comparecimento mensal em Juízo", descreve a Amab por meio de nota.

De acordo com a Polícia Civil, após identificação do erro, foi expedido um mandado de prisão preventiva. O taxista solto ainda não foi localizado e é considerado foragido.

(Reprodução: G1 – BA)