Os vendedores ambulantes que tiveram alguma mercadoria ou objeto apreendido por irregularidade durante o Carnaval de Salvador podem fazer a retirada dos pertences até o dia 19 de abril. A ação acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, no Setor de Guarda de Bens (Segub), vinculado à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), na Avenida San Martin, na sede da Guarda Civil Municipal (GCM).
Para retirada do material é necessário o pagamento da multa emitida durante o ato de infração, cujo valor será compatível com a gravidade da irregularidade.
Na primeira semana do início do prazo para devolução do material, 45 pessoas compareceram à Segub para realizar o processo.
O diretor de Serviços Públicos da Semop, Alysson Carvalho, lembra que todo material recolhido representava perigo ao folião e até mesmo aos trabalhadores da folia. As ações da Semop também resultaram da retirada de produtos não autorizados para venda, ou seja, aqueles que estão fora dos portfólios dos patrocinadores oficiais da festa.
“Nossa intenção não foi punir, mas garantir que o Carnaval ocorresse no ambiente de paz e com menos riscos possíveis. Tem objetos que não podem integrar, de forma alguma, os circuitos da festa, como churrasqueiras, vidros, objetos de ponta e até mesmo o espetinho de churrasco, que pode se transformar em arma. Tudo que possa trazer uma sensação de insegurança precisa ser retirado da festa”, explica Carvalho.
Durante o trabalho educativo realizado pelos técnicos da Semop, nos circuitos da festa, foram realizadas 4.152 abordagens e orientações aos ambulantes. Ao longo dos cinco dias, foram registradas 9.672 apreensões durante com destaque para 10 kg de carne apreendidas em um sanitário químico situado no Circuito Dodô (Barra/Ondina), além de 2.240 itens considerados perigosos, como objetos perfurocortantes como espetinhos de churrasco, garrafas e demais objetos de vidro, facas e facões.