A retomada do controle da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) está em fase de discussão interna. É o que diz a Petrobras em um documento enviado à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e sindicatos filiados, divulgado após uma reunião realizada na última terça-feira (20) que teve o intuito de discutir os rumos da reestatização do equipamento.
No texto, a estatal pontuou que quando qualquer decisão sobre o assunto for tomado, os "representantes dos empregados serão comunicados e participarão das discussões que tenham reflexo no dia a dia dos trabalhadores, respeitando os compromissos firmados sobre as premissas para retorno dos empregados transferidos".
Atualmente, o espaço é controlado pelo fundo árabe Mubadala após aquisição — à época na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) —, em novembro de 2021, pelo valor de US$ 1,65 bilhão (R$ 8,08 bilhões pelo câmbio atual).
No entanto, de acordo com uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU), o processo apresentou fragilidades. O principal deles foi a venda abaixo do preço de mercado, decorrente principalmente da escolha do momento do negócio – em plena pandemia de covid-19 – numa época em que a cotação internacional do petróleo estava em baixa.