O presidente do PT da Bahia, Éden Valadares, afirmou que a legenda não fez nenhuma exigência para ocupar a vice de Geraldo Júnior (MDB), na disputa à Prefeitura de Salvador, nas eleições de outubro deste ano. De acordo com ele, o grupo do qual faz parte não trabalha com a chamada política da imposição e vem mantendo diálogos dentro da Federação e com as siglas da base aliada ao governador Jerônimo Rodrigues (PT) sobre o perfil do número 2 da chapa encabeçada pelo emedebista.
"No sentido do perfil, tem encaminhado o entendimento que deva ser alguém da esquerda, um militante, uma militante, uma dirigente, um quadro da esquerda em Salvador, porque Geraldo veio de um partido de centro, e, como diz o senador Jaques Wagner, para juntar os azuis como os vermelho e o branco da paz, para ter de ter um azul na cabeça de chapa e um vermelho na vice", analisou Éden.
"O PSB, o PDT e nós do PT temos bons quadros à disposição. Então isso é um bom problema. Geraldinho e o governador Jerônimo tem um grande leque de opções e todo mundo acredita na pré-candidatura dele e no potencial da nossa. O ruim seria se ninguém quisesse ser vice", completou o dirigente.
Potencial
Sobre a candidatura em si de Geraldo Júnior, Éden Valadares afirmou estar otimista com a vitória do pré-candidato ao Palácio Thomé de Souza. “Então estamos muito confiantes no potencial da candidatura de Geraldinho. É um processo importante de unidade do nosso grupo, sob a condução do governador, que tem uma característica muito boa do diálogo, da conversa, do convencimento", afirmou o dirigente.
"Não foi processo imposto, aqui no nosso grupo nós não temos chefe, temos referências, lideranças, como hoje temos o nosso condutor, nosso timoneiro que é o governador Jerônimo e nós temos o ministro Rui Costa, o senador Jaques Wagner, o senador Otto Alencar, Lídice da Mata, do PSB”, acrescentou o presidente do PT baiano.
