O prefeito Bruno Reis (União Brasil) comentou na manhã desta sexta-feira (2), durante a abertura dos trabalhos legislativos de 2024 na Câmara de Salvador, a recomendação do Ministério Público para a não utilização da estrutura montada pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) na orla da Barra para abrigar os vendedores ambulantes durante as festas de pré-carnaval e carnaval.
"Não houve interdição. O Ministério Público pediu para a gente não utilizar a plataforma antes que sejam emitidos os laudos definitivos. É óbvio que não precisava nem pedir isso. Eu não iria fazer isso, né? Então, vamos botar o assunto no devido local que ele deve ser tratado", disse.
O prefeito ainda continuou falando que a estrutura, montada para funcionar como um "grande balcão", só estará disponível para operação após passar por vistorias e receber todos os laudos técnicos.
"Tem medidas a serem adotadas, a estrutura está sendo montada. Depois que tiver os devidos laudos, depois que tiver os devidos pareceres, é que ela vai entrar em funcionamento. A abertura tem que ser adotada, e vamos continuar aprimorando a plataforma para seguir com esse curso", afirmou.
No último dia 1, a promotora de Justiça Cristina Seixas Graça pediu que a passarela não seja liberada até que o seu alvará tenha sido expedido e que os órgãos técnicos competentes dêem a sua anuência, através dos devidos pareceres técnicos e alvarás, atestando a sua segurança para trabalhadores e transeuntes, bem como para o patrimônio tombado ou em processo de tombamento, “ou seja, a balaustrada existente no circuito Barra-Ondina, notadamente aquelas situadas no trecho do Porto da Barra ao Morro do Cristo”.