Política

Bacelar é afastado pelo PTN da CCJ e ataca: “Foram pressões espúrias”

O deputado baiano reagiu indignado e deu declarações duras.

NULL
NULL

O deputado baiano reagiu indignado e deu declarações duras, disparando contra a direção do PTN e o que chamou de “pressões espúrias” para salvar o mandato do parlamentar peemedebista

 

Em mais uma manobra, o deputado Bacelar (PTN-BA) foi surpreendido nesta terça-feira (14), na Câmara, com a decisão do seu partido de substituí-lo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por um aliado de Cunha. O deputado baiano reagiu indignado e deu declarações duras, disparando contra a direção do PTN e o que chamou de “pressões espúrias” para salvar o mandato do parlamentar peemedebista. 

“Tenho mais de 20 anos na política. Fui quatro vezes vereador, duas vezes deputado estadual, secretário municipal de Educação e ocupei outros cargos públicos. Em todos esses anos, jamais presenciei manobras tão vergonhosas como as que agora assisto nesta Casa, na tentativa de salvar o deputado Eduardo Cunha, já condenado por quatro entre cada cinco brasileiros”, profetizou.

[O deputado baiano reagiu indignado e deu declarações duras, disparando contra a direção do PTN e o que chamou de “pressões espúrias” para salvar o mandato do parlamentar peemedebista]

O deputado baiano reagiu indignado e deu declarações duras, disparando contra a direção do PTN e o que chamou de “pressões espúrias” para salvar o mandato do parlamentar peemedebista

Sobre a posição do PTN de afastá-lo da CCJ, Bacelar disse estar perplexo com a decisão da sigla e que não se arrepende de nenhuma atitude tomada na comissão. “ Apresentei voto em separado à consulta feita pelo presidente interino Waldir Maranhão (PP-MA), que buscava beneficiar Cunha. Acredito que, se o relatório do deputado Arthur Lira (PP-AL) for aprovado, estaremos alterando toda a tradição da Casa, que remonta ao ano de 1994, quando o então deputado Nelson Jobim se pronunciou sobre tema semelhante”, comparou.

No final, o parlamentar foi enfático quanto à postura que pretende adotar após o episódio. “Os meus princípios morais e éticos não me permitem concordar com esta falcatrua. Foram muitas as pressões e o meu partido optou pela minha saída da CCJ. Esta substituição não ocorreu por minha vontade. Como deputado e cidadão, continuo a pensar da mesma forma, e sou absolutamente contra todas estas manobras, que envergonham o Congresso e revoltam o povo brasileiro”.

 

(Reprodução: JB)