Considerado um dos líderes do processo de escolha das candidaturas a prefeito de Salvador para enfrentar o atual gestor, ACM Neto (DEM), o governador Rui Costa (PT) evitar assumir tal função. “Onde é que está escrito que eu tenho que liderar?”, questionou Rui, em entrevista nesta terça-feira (14). Fiador da escolha dos candidatos do grupo político que compõe a base aliada, o governador garante que “a função de um governador é administrativa”. “Quem dá agilidade a esse processo são os partidos políticos, não é o governador. O governador dá agilidade a suas obras e as suas ações. Na negociação política quem dá agilidade são os partidos políticos”, tangenciou Rui ao ser questionado sobre o debate sobre a campanha eleitoral em Salvador, em que são citados três candidaturas da base, com Alice Portugal (PCdoB), Sargento Isidório (PDT) e Lídice da Mata (PSB) – esta última colocada como a provável opção para o PT indicar um vice. “Acho que está demorando. Não é governador que define candidato. Você tem que cobrar dos partidos”, afirmou Rui, sugerindo, inclusive, que podem haver mais do que três candidaturas entre os partidos que o apoiam.
(Reprodução: Bahia Notícias)