O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou que a saída de Marta Suplicy da Secretaria de Relações Internacionais da capital paulista é "página virada".
Ex-prefeita da cidade entre 2001 e 2005, ela deixou o pasta para ser candidata a vice na chapa encabeçada por Guilherme Boulos (PSOL), na disputa ao Palácio do Anhangabaú, sede da gestão municipal, nas eleições de outubro deste ano.
Em entrevista a GloboNews, na terça-feira (9), o emedebista revelou que os dois conversaram por cerca de duas horas pouco antes. Na oportunidade, Nunes teria destacado que o apoio da agora ex-secretária a Lula, na eleição de 2022, não gerou constrangimento dentro da prefeitura. "Chamei ela, conversamos e vida que segue", disse o prefeito.
A exoneração de Marta Suplicy foi publicada na edição do Diário Oficial da Prefeitura de São Paulo desta quarta-feira (10). Maria Auxiliadora Figueiredo foi designada para ocupar a pasta previamente chefiada por Marta.
Conforme a CNN Brasil, na última segunda-feira (8), Marta – atualmente sem partido – participou de uma audiência com Lula no Palácio no Planalto em que sinalizou aceitar o convite para retornar ao PT.
De olho em 2026
Ainda na reunião entre Nunes e Marta, um argumento usado pelo marido dela, Márcio Toledo, para justificar a demissão da também ex-senadora entre os anos de 2011 e 2019 , é de que a "eleição em São Paulo é a antessala da eleição de 2026".
Conforme a GloboNews, Toledo qafirmou ainda que a disputa neste ano na capital paulista "é fundamental para a eleição de Lula em 2026", segundo uma das pessoas presentes.