Política

Geddel questiona Bruno Reis: ‘Leão, Cacá, Nilo, Muniz e Roma não têm caráter por trocar de lado?’

Geddel ainda acusou Bruno Reis de ter mudado de lado, ao deixar o MDB e se filiar ao Democratas, hoje União Brasil

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O ex-ministro Geddel Vieira Lima rebateu as declarações feitas, nesta sexta-feira (5), pelo prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), ao questionar o caráter do vice-governador Geraldo Júnior (MDB), pré-candidato a prefeito da capital baiana com apoio do principal grupo adversário do gestor soteropolitano, que deverá disputar a reeleição no pleito municipal deste ano.

Durante uma cerimônia no bairro da Boca do Rio, Reis afirmou que “às vezes as pessoas não se chocam mais com isso (mudar de lado). Aaprendi com minha mãe e com meu pai a ter caráter, ser amigo dos meus amigos e muitos que estão aqui me acompanham a vida toda. E se eu tenho orgulho na minha vida pública é de ter lado, de ter posição”.

“Não é uma provocação. Apenas para entender como é o raciocínio dele, e espero que, em determinado momento, se essa turma toda que mudou de lado não tem caráter, ou se quando muda de lado para apoiá-lo é bom, quando não muda é ruim”, questionou o emedebista em um vídeo que circula nas redes sociais.

Geddel se referiu a ida do ex-vice-governador João Leão e do ex-deputado federal Cacá Leão, ambos do PP, que eram da base do PT na Bahia e migraram para a base do União Brasil. O ex-ministro ainda citou nomes como o do ex-deputado Marcelo Nilo (Republicanos), do ex-ministro João Roma (PL) e do atual presidente da Câmara de Salvador, Carlos Muniz (PSDB).

Geddel ainda acusou Bruno Reis de ter mudado de lado, ao deixar o MDB e se filiar ao Democratas, hoje União Brasil. 

“ACM Neto não queria Bruno Reis vice-prefeito. Foi graças ao amigo aqui que ele foi indicado e, por via de consequência, hoje é prefeito. Empurrei goela abaixo [de ACM Neto] quando eu era o ministro de [Michel] Temer. Depois ele mudou de lado e saiu do MDB. Foi por falta de caráter ou porque as circunstâncias mudaram? Certamente, foram as circunstâncias, porque, se fosse alguma coisa de fundo, ele não teria ido em minha casa tantas vezes para pedir apoio a ACM Neto [para a campanha de governador]”, revelou Geddel.

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