Bahia

Segurança pública e regulação são principais desafios do 1º ano de gestão, destaca Jerônimo

Governador destacou a entrega de viaturas, armas, equipamentos, abertura de concurso, valorização salarial, benefícios para os profissionais da segurança, além de construção de pelotões e delegacias.

Vagner Souza/Salvador FM
Vagner Souza/Salvador FM

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) realizou um café da manhã com a imprensa, nesta terça-feira (26), para fazer um balanço sobre o seu primeiro ano de mandato. Segundo o petista, entre os principais desafios da sua gestão estão a segurança pública e ações voltadas para a saúde, mesmo diante dos investimentos.

Jerônimo destacou a entrega de viaturas, armas, equipamentos, abertura de concurso, valorização salarial, benefícios para os profissionais da segurança, além de construção de pelotões e delegacias. De acordo com o chefe do Executivo estadual, nos próximos meses, ele vai dedicar um tempo para participar ativamente das ações.

“Vocês vão me ver nesses primeiros meses com o pé dentro dos presídios. Nós precisaremos fortalecer a ação da ressocialização, em parceria com o TJ, com o Ministério Público, com a Defensoria [Pública] […] Eu vou assumir, não vou fugir disso”, disse em entrevista coletiva.

Sobre o sistema de saúde, Jerônimo pontuou as dificuldades relacionadas à regulação. 

“Ninguém aguenta ver pedidos de salvamento de vidas e a gente naquele momento não poder fazer a movimentação devida […] Quando o prefeito de Salvador não tem uma maternidade municipal, é claro que engarrafa o que nós ofertamos”, criticou Rodrigues.

De acordo com o governador, a orientação para a secretária de Saúde da Bahia, Roberta Santana, é de que ninguém fique de fora dos hospitais.

“Bota a maca, bota a cama, bota a cadeira, bota sofá, bota alguém para dentro. Corre o soro, faz o exame, eu não vou ficar fugindo disso. A minha crença e o nosso trabalho é que a gente possa ver esses órgãos nossos, os equipamentos nossos funcionando no interior para a gente estabilizar a nossa oferta de alguns tipos de serviço. São 200 casos de ortopedia diários de demanda para a regulação ou para atendimento e eu tenho certeza que a gente vai zerar isso nesse ano ainda ou no início do ano que vem.