O Jardim Botânico de Salvador passou a ser também um Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA). O título foi entregue durante o 32º Encontro Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, realizado em Natal (RN), na quarta-feira (22).
O título é concedido pelo Conselho Nacional da RBMA com validade de quatro anos, renováveis por tempo indeterminado mediante processo bastante rigoroso. Além do Jardim Botânico, o Parque das Dunas, localizado em Praia do Flamengo, também possui esse título, sendo ele a primeira área de conversação ambiental da capital a receber a certificação, em 2014.
Para o secretário em exercício da Secretaria de Sustentabilidade, Resiliência e Bem-Estar e Proteção Animal (Secis), Ivan Euler, o título demonstra o compromisso que Salvador tem com o bioma Mata Atlântica da capital. “Desde quando criamos o Programa Salvador Capital da Mata Atlântica, em 2017, que em todos os nossos plantios na cidade distribuímos mudas para a população e plantamos árvores desse bioma em praças, ruas e avenidas. Além disso, também elaboramos o Manual Técnico de Arborização Urbana de Salvador, com espécies nativas da Mata Atlântica, chancelado pela Sociedade Brasileira de Arborização Urbana. Ou seja, tudo isso porque sabemos a importância da preservação desse bioma para o equilíbrio do clima e para qualidade de vida de quem mora em Salvador”, relata.
Em 2020, o Jardim Botânico foi entregue totalmente requalificado pela Prefeitura de Salvador. Situado no bairro de São Marcos, o local é uma importante área de estudo, manutenção e conservação da Mata Atlântica na capital baiana.
O espaço possui área de 17 hectares, um herbário com cerca de 61 mil espécies vegetais para pesquisa, laboratórios, acervo científico, coleção viva, auditório e área para contemplação das copas das árvores. Além das universidades, escolas das redes particular e pública costumam levar seus alunos para aulas ao ar livre e caminhadas pelas trilhas do local.