Política

Rosemberg Pinto fala em "alternância de poder" ao criticar PEC da reeleição na AL-BA

Líder da bancada governista na AL-BA tem sido colocado como um dos postulantes à sucessão de Adolfo Menezes (PSD) na presidência da Casa

Divulgação/AL-BA
Divulgação/AL-BA

O líder da bancada governista na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Rosemberg Pinto (PT), voltou a criticar, nesta quarta-feira (22), a PEC da reeleição à Presidência da Casa, que levar o atual ocupante do posto, Adolfo Menezes (PSD), a seguir no cargo por mais dois anos, a partir de 2025.

O petista, ao lado da também deputada estadual Ivana Bastos (PSD), já se colocaram como postulantes ao cargo e tem dado constantes entrevistas nas quais criticam o texto, de autoria do parlamentar Nelson Leal (PP).

Ameaçado pela possibilidade, caso seja aprovado pelos seus pares e, posteriormente, referendado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Rosemberg Pinto disse que a matéria vai de encontro ao exposto na Constituição Federal.

"A questão é: queremos a alternância de poder? Ou deixamos que o poder se perpetue?", questionou ele em entrevista à Metrópole FM. "Esse é o debate que está por trás. Não está aqui se é Adolfo ou não é Adolfo (…) Se depender de mim, do ponto de vista pessoal, ele seria reeleito 50 vezes seguidas. Qual é o problema? O problema não é gostar ou não gostar do presidente. O que está por trás é a alternância de poder”, completou o parlamentar.

Atualmente, a chamada PEC da reeleição na AL-BA já conta com o apoio de 50 dos 63 deputados estaduais.