Política

“A cultura da Bahia está morta”; dispara Erivaldo Oliveira

defendeu a ideia de que falta vontade dos poderes políticos da Bahia

Vagner Souza / Salvador FM
Vagner Souza / Salvador FM

O convidado do Fora do Plenário, desta segunda-feira (20), foi o  Professor historiador, Erivaldo Oliveira, que já ocupou a presidência da Fundação Cultural Palmares, durante o governo Dilma.

Erivaldo defendeu a ideia de que falta vontade dos poderes políticos da Bahia em reconhecer a cultura negra como patrimônio e valorizar, por exemplo, o dia 20 de novembro. 

"A Bahia precisa valorizar o 20 de novembro, mas precisa ser valorizado o ano inteiro. Os blocos afros na Bahia mendigam durante o carnaval. Evento não é cultura, a gente precisa sair dessa situação porque depois do evento o racismo continua. Precisa sair do evento para cultura da mobilidade, você não tem uma rua em Salvador que conta a história. Quando estava na Fundação dos Palmares, foi prometido pelo prefeito o "corredor afro" e não saiu do papel. Nós precisamos reformular a política cultural da Bahia. A política cultural da Bahia está morta, a cultura da Bahia se carnavalizou", criticou.