Política

Jerônimo Rodrigues comemora pacote do governo federal para incentivo da igualdade racial

“Colocar no orçamento a pauta da Consciência Negra é muito importante”, afirma Jerônimo em cerimônia com Lula, em Brasília

Henrique Raynal | CC
Henrique Raynal | CC

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), participou da cerimônia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um pacote de 13 açõe para incentivar a igualdade racial no país. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, apresentou um conjunto de 13 ações, incluindo a criação do Grupo de Trabalho Interministerial de Comunicação Antirracista.

Entre os destaques está o compromisso do Governo Federal de destinar R$ 8 milhões a serem investidos em formação especializada para quem trabalha no atendimento psicossocial de mães e familiares vítimas de violência, elaboração de protocolo para o fluxo de atendimento e definição de diretrizes para supervisionar a rede socioassistencial do Estado. Foi anunciado que o projeto piloto será desenvolvido na Bahia e no Rio de Janeiro. 

De acordo com o governador Jerônimo Rodrigues, o Dia da Consciência Negra reúne muitos marcos para serem celebrados. “É a data de Zumbi dos Palmares e de diversos movimentos que resistem a essa pauta. É a volta do presidente Lula e a criação de um ministério importante. Colocar no orçamento a pauta da Consciência Negra é muito importante. Nós, da Bahia, por meio da nossa Secretaria de Igualdade Racial, temos o que celebrar. Temos muito a fazer, é claro, mas muito a celebrar. São editais específicos envolvendo diversas secretarias, como a da Educação, do Desenvolvimento Urbano, da Infraestrutura, da Cultura”, detalha. 

O segundo Pacote pela Igualdade Racial inclui investimentos em pesquisa, monitoramento e avaliação de dados em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Instituto Federal de Brasília. A ministra Anielle Franco anunciou, ainda, um investimento de R$ 4,4 milhões em uma chamada pública para incentivar a produção cultural, economia de axé e agroecologia, beneficiando povos tradicionais, quilombolas e ciganos em todo o Brasil.