Política

Líder da oposição na CMS quer que Prefeitura apresente gastos com o transporte público

Vereadora Laina Crisóstomo (PSOL) foi a entrevistada na Rádio Salvador FM, nesta terça-feira (14)

Diretoria de Comunicação/CMS
Diretoria de Comunicação/CMS

A líder da oposição na Câmara Municipal de Salvador (CMS), Laina Crisóstomo (PSOL), quer que a Prefeitura da capital baiana torne público os gastos da gestão com o transporte coletivo do município. Nesta terça-feira (14), a edil foi a entrevistada do programa BN no Ar, na Rádio Salvador FM.

A solicitação vem após o prefeito Bruno Reis (União) anunciar o reajuste da tarifa de ônibus de R$ 4,90 para R$ 5,20 e, na sequência, encaminhar, à CMS, um Projeto de Lei que tem como objetivo subsidiar, em R$ 205 milhões, o sistema de transporte da capital baiana. A expectativa é a de que o texto seja votado em sessão na tarde de hoje.

"Nós precisamos entender de que forma o subsídio vai beneficiar a população. E não é apenas isso: é a renúncia fiscal por parte do Muncípio, que deixa de arrecadar aquele imposto", disse Laina. "Por outro lado, há os ônibus sujos, cheios de barata, fora as linhas retiradas, frota reduzida. O BRT, milionário, possui trechos curtos e limitantes. Por isso, queremos ter acesso às panilhas dos custos, o relatório de impacto dos subsídios", completou Laina.

Com relação ao Projeto de Lei encaminhado pelo Poder Executivo, a psolista disse que o grupo de oposição ao governo na Câmara vai apresentar pelo menos 11 emendas ao texto, entre elas o passe livre para os estudantes de escolas e universidades públicas, aumento de prazos para o uso dos créditos do Salvador Card e a ampliação – de duas para três horas – do limite do horário da integração entre os modais na capital baiana.

"Queremos também a publicação dos estudos tarifários, que a Prefeitura publicize como os gastos estão sendo feitos. Hoje, nós temos uma tarifa mais cara do que São Paulo e Rio de Janeiro", reforçou Laina.