A influenciadora bolsonarista Karol Eller, de 36 anos, morreu na quinta-feira (12), em São Paulo, após anunciar que havia renunciado à "prática homossexual". Em mensagens publicadas nas redes sociais, antes do óbito, ela tinha postado afirmações do tipo: "perdi a guerra" e "lutei pela pátria".
De acordo com a polícia de São Paulo, o caso foi registrado como “suicídio consumado” por volta das 22h de ontem. Conforme o UOL, ela caiu do prédio onde morava em Campo Belo, na zona sul da capital paulista.
A ativista política trabalhava no gabinete do deputado estadual paulista Paulo Mansur (PL-SP) e ganhou notoriedade pela proximidade com a família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e deputados de direita, como Nikolas Ferreira (PL-MG).
Ela, que se declarava lésbica, anunciou no mês passado que renunciara à sexualidade e que estava participando de retiros espirituais. Nas redes sociais, Nikolas, Jair Bolsonaro e dois dos filhos do ex-presidente – o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) – se manifestaram após a morte de Karol.