O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que a Polícia Federal trabalha com três linhas de investigação do assassinato dos três médicos ortopedistas, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5). Em agenda em Salvador, para anunciar, ao lado do governador Jerônimo Rodrigues (PT), investimentos na área da segurança pública na Bahia, Dino enfatizou disse que "há uma visão clara de que se trata de uma execução".
"A Polícia Federal, desde as primeiras horas de hoje, quando foi verificado este crime está atuando. Eu conversei com o governador Cláudio Castro e estabelecemos essa parceria. A Polícia Civil do Rio de Janeiro detém o inquérito e a Federal está colaborando com ações de inteligência e de investigação. Nesse momento, evidentemente, há uma visão clara de que se trata de uma execução e não de um crime patrimonial, pela própria dinâmica dos fatos isso fica evidenciado. Há duas ou três linhas de investigação que estão sendo percorridas", afirmou o ministro.
Ainda de acordo com Flávio Dino, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), solicitou a parceria entre as Polícias Legislativa e Federal. "O fato de haver a proximidade com dois deputados federais faz com que nós tenhamos essa presença da Polícia Federal, inclusive porque o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, também pediu essa parceria entre a Polícia Legislativa e a Federal. Falei há pouco com a nossa equipe que está no Rio de Janeiro e eles estão firmes, junto com a Polícia Civil, na convicção que irão elucidar esse crime porque existem indicações que podem conduzir a configuração da materialidade da autoria do delito", frisou.
O caso
Os médicos oDiego Ralf Bomfim, de 35 anos, Perseu Ribeiro Almeida (33), e Marcos de Andrade Corsato (62), estavam em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, quando receberam os disparos e vieram a óbito. Outro médico, Daniel Sonnewend Proença, 32 anos, também foi baleado e socorrido.
Os quatro eram de São Paulo e participariam hoje de um Congresso Internacional na capital fluminense. Segundo relatado por testemunhas, os homens estavam reunidos quando criminosos chegaram ao local e efetuaram os disparos. Nada foi levado das vítimas e a polícia acredita em execução.