Política

Ministros se unem para combate ao crime organizado: "nosso papel é ajudar"

Ainda durante a entrevista, o titular do MJSP também disse que o governo Federal não irá comandar a política de Segurança Pública de nenhum estado. Na manhã de hoje, o Ministério lançou o Programa Enfoc para combate ao Crime Organizado.

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O ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Flávio Divo, afirmou na tarde desta segunda-feira (2), em entrevista à CNN Brasil, que tem uma boa relação com o ministro da Casa Civil, Rui Costa  (PT).A declaração veio após uma reunião convocada pelo ministro da Casa Civil na última semana com Dino e o ministro da Defesa, José Múcio, para tratar sobre ações de combate ao Crime Organizado no Brasil.

Alegava-se que o governo estava sob pressão, e o ex-governador da Bahia disse, segundo o jornal O Globo, que as ações para o combate estavam "desarticuladas". Os ministros se uniram para encaminhar ações para a Segurança Pública. 

"Evidentemente houve uma demanda do ministro Rui, sobre como a Casa Civil poderia ajudar. Eu estive lá com o ministro [José] Múcio, e nós abrimos o debate, que eu espero que seja exitoso, no sentido de fortalecer as forças armadas sobretudo em fronteiras, portos e aeroportos. Então, estamos tratando disso no âmbito do governo, e nós temos um ótimo clima de trabalho entre a equipe do presidente Lula, que ele comanda, e às vezes tem muito disse-me-disse. Nosso papel é ajudar", afirmou Dino. 

Pedidos da Bahia

Ainda durante a entrevista, o titular do MJSP também disse que o governo Federal não irá comandar a política de Segurança Pública de nenhum estado. Na manhã de hoje, o Ministério lançou o Programa Enfoc para combate ao Crime Organizado. 

"Esse programa começou a ser feito há 3 meses atrás por um grupo de especialistas federais e estaduais de vários estados, portanto não há uma relação específica com a Bahia, ou com qualquer outro estado. É uma preocupação do país, e estava no plano lançado pelo presidente Lula em julho, e nós, hoje, anunciamos ações emergenciais na Bahia e no Rio. Em ambos os casos, tanto na Bahia quanto no Rio, essas ações emergenciais foram conversadas com os governadores. O governador Jerônimo esteve aqui há três metros, na minha sala. conversamos por duas horas, e ele disse o que precisava", revelou Dino.