O governador Jerônimo Rodrigues (PT) visitou na tarde deste domingo, acompanhado da primeira dama Tatiana Velloso, do secretário de cultura (Secult), Bruno Monteiro, e da diretora do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), Luciana Mandelli, o Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC_Bahia). A estrutura foi inaugurada na última sexta-feira (29) no lugar onde antes funcionava o Palacete das Artes, no bairro da Graça.
Após receber adaptaptações, o novo equipamento passou a abrigar projetos de arte contemporânea, e contou com uma progração de inauguração com 60h ininterruptas, que contou com performances de break-dance, slam de poesia e música; bate-papos e oficinas; projeções de vídeo mapping e cinema a céu aberto; arte-digital, com DJ, VJ e live code; pista de skate; yoga, entre outras atrações, incluindo exposições.
“O Museu de Arte Contemporânea traz um conjunto de novidades para ressignificar o conceito de museu, para incorporar artistas das mais diversas nuances. Aqui, por exemplo, temos o grafite sob uma ótica e uma lógica dos movimentos, seja de mulheres, do movimento de favela. Eu tenho certeza de que a gente, com mais esse museu aberto aqui em Salvador, vai estimular, cada vez mais, as pessoas a frequentarem os museus”, disse o governador, ao visitar o espaço Colaborar, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), além da exposição Agô.
Formas da arte
O secretário de Cultura, Bruno Monteiro, disse que o MAC_Bahia conta com acervos que já eram do Governo, que estavam, sobretudo, no Museu de Arte Moderna (MAM), e foram selecionados pelo diretor e curador, Daniel Rangel, para fazer essa primeira ocupação.
“Mais um equipamento cultural que o povo baiano ganha a partir do trabalho do Governo do Estado, acreditando na diversificação do fazer cultural, de uma forma de nós também chegarmos a outros públicos, e é isso que esse Museu de Arte Contemporânea vem fazer, trazendo diferentes manifestações artísticas, como o skate, como o Cine-Paredão, como as exposições, como o grafite, mostrando que tudo isso é arte, e abrindo esse espaço para novos encontros e novas possibilidades”, destacou o secretário de Cultura.
Para Luciana Mandelli (Ipac), mesmo antes do final da programação, a direção do museu já comemora a participação de pessoas tanto do entorno, quanto das que vieram do interior.
“A gente recebeu a visita de quase 16 municípios ao longo desses dias, dessas horas de funcionamento. Vocês estão vendo aí, foram crianças, jovens, idosos. Enfim, foi bem eclética, tem sido bem eclética a participação. E acho que cumpriu o papel de apresentar para a cidade um perfil de arte, uma forma de dialogar com as artes democrática, ampla”, avaliou.