Bahia

Caminhada homenageia jogador assassinado enquanto jogava baralho e pede ação do poder público

Além de Breno, Leanderson dos Santos, o Léo, também morreu na ocorrência. Ele era grafiteiro conhecido por estampar seus trabalhos artísticos em lojas e escolas.

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Cerca de 280 pessoas, entre familiares, amigos e vizinhos, participaram de um ato na manhã deste domingo (1) na Ribeira, Cidade Baixa, em homenagem ao jogador de futebol Breno Paulo Bonfim Ferreira, de 23 anos, morto no último dia 22 após ser atingido por disparos enquanto jogava baralho com amigos. 

Além de homenagear Breno, o ato, que saiu do Campo do Lasca, pediu paz e atenção do poder público para a comunidade. Um homem que se identificou como pai do jogador disse, após a caminhada, que aguarda resolução por parte da polícia. 

"Eu perdi um filho meu. Independente do que vai acontecer daqui para a frente […] A Polícia está aí para resolver. Mas, eu quero que vocês aqui, em nome da galera do Areal, do nosso corpo, se sintam confortados, de coração, porque esse moleque era nosso. Nosso amigo, nosso irmão, nosso filho", disse.

Solidariedade 

Breno era pai de uma menina de três anos e um menino de apenas três meses e, durante o ato, familiares anunciaram que colegas de time realizariam ações para arrecadar donativos para o cuidado das crianças. 

"Isso aconteceu, infelizmente. Hoje está um time que Breno joga está jogando lá no Uruguai, o pessoal vai se mobilizar para ajudar. Nosso baba aqui vai fazer uma mobilização, fraldas, leite para ajudar, pois é o mínimo que podemos fazer nesta hora, e confortar o coração de todos vocês", disse o pai da vítima, que sonhava em jogar profissionalmente e já tinha viajado para a Tailândia em disputas esportivas.

Além de Breno, Leanderson dos Santos, o Léo, também morreu na ocorrência. Ele era grafiteiro conhecido por estampar seus trabalhos artísticos em lojas e escolas.