Política

Chefe do Exército reage a decisão do TSE sobre fiscalização de urnas; confira

Em decisão na terça-feira (26), TSE excluiu Forças Armadas do grupo de fiscalização das eleições

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Marcelo Camargo/Agência Brasil

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, reagiu, nesta quarta-feira (27), a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de retirar as Forças Armadas da lista de entidades fiscalizadoras das urnas eletrônicas – a decisão foi tomada pela Corte na terça (26).

A proposta de alteração, conforme a Agência Brasil, foi feita pelo atual presidente, Alexandre de Moraes. Segundo o ministro, a participação das Forças Armadas na fiscalização das eleições de 2022 se mostrou "incompatível" com as atribuições legais dos militares.

Conforme o magistrado, no entanto, as Forças Armadas vão continuar auxiliando a Justiça Eleitoral no transporte de urnas eletrônicas e na segurança dos eleitores e locais de votação.

“Achei muito boa! Era consenso antes que não deveríamos estar nisso. Não havia necessidade”, afirmou o general Paiva em declaração ao colunista Igor Gadelha, do Metrópoles. Ele ressaltou ter deixado claro que o Exército era contra participar desse processo.

As Forças Armadas foram incluídas na lista de entidades fiscalizadoras das eleições no ano de 2021, por decisão do ministro do STF Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral à época.

Essa participação, contudo, passou a ser usada por aliados de Jair Bolsonaro (PL) para questionar a segurança das urnas eletrônicas e, assim, colocar sob suspeita a lisura do processo eleitoral.