O vereador Tiago Ferreira (PT) contou ao Portal M! sobre o processo de escolha de um nome do partido para encabeçar a chapa na disputa pela Prefeitura de Salvador em 2024.
A Executiva do PT realizou uma reunião na terça-feira (22) para discutir o assunto e foi marcado um novo encontro para esta quinta-feira (24), quando o nome será referendado.
Dentre os que estão sendo ventilados, caso o PT decida apostar em um candidato próprio, estão Robinson Almeida e Rodrigo Pereira. Questionado sobre qual é a sua expectativa para a escolha, Tiago Ferreira disse apostar em Almeida e reforçou que o PT tem fora para encabeçar a chapa.
"Minha expectativa é que, no Diretório de amanhã, o nome do deputado estadual Robinson Almeida seja indicado para que o Conselho Político do Governo do Estado, dos partidos que acompanham a base do Governo do Estado, possam avaliar", afirmou.
Tiago Ferreira reiterou que o PT tem capilaridade política e legitimidade para apresentar nomes à disputa eleitoral.
"Eu sempre comungo minha opinião de que o PT tem total legitimidade de encabeçar chapa em Salvador, por vários motivos que eu sempre menciono. Por ser o maior partido da bancada da federação, por compor a federação que tem hoje sete vereadores e por entender que o 13 polariza melhor com o 44 do que qualquer outro partido da base", pontua.
O vereador acrescentou que defende essa tese com convicção e diz acreditar no bom senso dos aliados. "Espero que haja esse mesmo entendimento dos partidos que compõem a base do governador Jerônimo [Rodrigues] e que o nome do deputado Robinson seja escolhido para representar o grupo político do Governo do Estado para o pleito do ano que vem", afirmou.
De acordo com Ferreira, se no encontro desta quinta-feira (24) houver um entendimento em comum do Diretório Municipal, a decisão já poderá ser firmada. Contudo, ele destacou que "o partido não tem dono, é de militantes construído pela base".
Tiago Ferreira lembrou que a decisão final é do Diretório, que é composto por 44 pessoas, com um quórum mínimo de 24 integrantes. "Quem compõe a Executiva também faz parte do Diretório. Então, acredito que a gente consiga ter o quórum suficiente para poder ter essa decisão", concluiu.