Apesar das negociações para integrar a base de apoio do governo Lula, as cúpulas do Partido Progressistas (PP) e o Republicanos articulam para manter boas relações com o bolsonarismo. O objetivo é manter a politica da boa vizinhança com foco no melhor rumo para as siglas nas próximas eleições e equilíbrio de forças no Congresso Nacional. A informação foi divulgada neste domingo (20) pelo jornal Folha de S.Paulo.
Formalmente, PP e Republicanos integram a base de apoio de Jari Bolsonaro (PL), mas ambas as siglas têm alas que se alinham com a política do governo Lula. Conforme publicou Folha de S.Paulo, o senador Ciro Nogueira (PI), que comanda o PP, e o deputado Marcos Pereira (SP), que preside o Republicanos, classificam os partidos como de direita, rechaçam a participação no governo e afirmam que as siglas continuarão independentes.
Republicanos e Progressita têm pressionado o governo Lula para ampliar a participação da sigla na gestão petista, em troca de apoio político em projetos encaminhados para a Câmara dos Deputados e para o Senado Federal. Entre os pedidos das siglas, estão a troca de ministros para a inclusão de nomes indicados pelas duas siglas.
