O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, vai confessar ter negociado as joias nos Estados Unidos a mando do ex-presidente. A estratégia de admitir a atuação e indicar o liberal como mandante da negociação foi revelada pela revista Veja e confirmada pelo advogado de Cid, Cézar Bittencourt.
"Ele confessa que comprou as joias evidentemente a mando do presidente. Comprou e vendeu. Resolva esse negócio e venda", disse Bittencourt, à Folha, sobre a venda das joias e relógios.
Mauro Cid foi preso em 3 de maio por suspeita de adulterar o seu cartão de vacinação, o de Bolsonaro, o de sua esposa, Gabriela Cid, e de uma de suas filhas.
Segundo a Polícia Federal, o militar teria colocado a informação falsa de que eles haviam sido vacinados para permitir a ida deles aos Estados Unidos dias antes da posse de Lula.