Política

Desemprego cai, mas Bahia segue na 'vice-liderança' nacional, aponta IBGE

A taxa de desocupação mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas (não trabalharam e procuraram trabalho) em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas).

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Marcelo Camargo/Agência Brasil

A taxa de desemprego caiu na segundo trimestre de 2023 na Bahia, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar do saldo positivo, o estado segue em segundo no ranking de entes da federação com mais desempregados, atrás apenas de Pernambuco.

A taxa de desocupação mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas (não trabalharam e procuraram trabalho) em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas).

Mesmo com a melhora nos números, a taxa de desocupação na Bahia segue bem acima da nacional (8,0% no 2º trimestre) e equivale a quase seis vezes a menor, registrada em Rondônia (2,4%). 

De acordo com o IBGE, a taxa de desocupação na Região Metropolitana de Salvador ficou em 16,6%, mantendo-se como a segunda maior entre as regiões metropolitanas, abaixo da RM de Recife. 

Já Salvador também apresentou queda no número de desempregados – com 16% da população sem trabalho. É, no trimestre, a segunda capital do país em desocupação. 

O IBGE aponta que a alta do número de trabalhadores do 1º para o 2º trimestre/23, na Bahia, foi puxada pelo aumento no número de empregados do setor privado com carteira assinada (+4,6% ou mais 70 mil) e no setor público (+6,0% ou mais 47 mil).