A política da cidade de Monte Santo, na Bahia, fez com que dois deputados do União Brasil na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) entrassem em rota de colisão. Ontem, o líder do partido na Casa, Marcinho Oliveira, criticou a gestão da prefeita Silvânia Santos (PSB). Hoje, Marcelinho Veiga saiu em defesa da gestora, e disse que o colega de parlamento sentia "dor de cotovelo" da prefeita.
"Monte Santo tem um deputado estadual que vai sempre defender o município. Não vou descer o nível, não vou usar o mesmo remédio. Vim defender a gestão dela, uma mulher que inaugurou um hospital municipal, muito trabalho em transporte, creche modelo, fui inaugurar com ela. Creche que em Salvador você não encontra igual. Acredito muito nesse parlamento e meu amigo Marcinho, meu amigo pessoal, tem que entender. A dor de cotovelo dele bate, mas ele tem que entender", afirmou Veiga.
Ontem, Marcinho cobrou punição para o irmão de Silvânia, que foi acusado em junho desse ano de atirar em um crítico da gestão. "O irmão da prefeita está no meio da rua, participa das festas. Ele atirou numa pessoa, anda armado. Precisamos de um esclarecimento. Eu, como deputado estadual, não vou me calar.Vou ajudar o município, principalmente para combater os tiranos. O que está contecendo é uma triste covardia", afirmou.
Relembre – Josué Matos, irmão da prefeita de Monte Santo, Silvânia Matos (PSB), foi acusado de ter atirado em um ex-apoiador da gestora após uma discussão política no distrito da Lagoa das Pedras, que pertence ao município. A vítima, Gilvan Matos, foi alvejado na testa e no peito.
Segundo relatos, Gilvan, que votou na prefeita no pleito de 2020, tem feito críticas constantes à gestão de Silvânia Matos, demonstrando insatisfação com o governo municipal. Segundo relatos de políticos próximos à prefeita, Josué, após discutir com Gilvan, saiu de carro e retornou com uma arma de fogo, quando atirou na vítima e fugiu.