Ex-diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, passou mal durante o depoimento à Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (11) quando, na ocasião, justificou as blitze realizadas pela corporação no 2º turno das eleições do ano passado.
Na oitiva, ele disse que as movimentações da corporação tinham o objetivo de coibir compra de votos e negou que a intenção fosse impedir eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de votar. Na véspera das eleições, o ex-diretor-geral da PRF havia declarado voto em Jair Bolsonaro (PL).
Silvinei foi preso na última quarta-feira (9), em operação da Polícia Federal. Ele é suspeito de ter mobilizado a estrutura da PRF para atrapalhar que eleitores de Lula chegassem aos locais de votação. As blitze se concentraram no Norte e Nordeste, regiões onde Lula tinha mais votos, de acordo com as pesquisas.
Em meio ao depoimento, de acordo com o G1, Silvinei teve uma queda de pressão e passou mal. Ele foi atendido e, após se recuperar, voltou a prestar informações aos investigadores.