Uma mulher conhecida como Camila Fogaça de Almeida viralizou no TikTok com um vídeo que mostrava a customização da tornozeleira eletrônica com enfeites e adesivos de pérola. Ela estava em prisão domiciliar, no interior de São Paulo e teve a prisão em regime fechado decretada. A justiça paulista aceitou o pedido do Ministério Público, na última terça-feira (1) e ela voltou a ser presa.
No processo de recondução a prisão em regime fechado, a promotoria disse que Camila não respeitou a lei que estabelece que o acusado precisa "abster-se de remover, de violar, de modificar, de danificar de qualquer forma o dispositivo de monitoração eletrônica ou de permitir que outrem o faça".
Na última terça-feira (1), Camila passou por audiência onde foi determinada sua transferência para a Penitenciária de Pirajuí, onde já cumpria pena anteriormente.
A advogada da acusada, Laila Estefania Mendes, considerou ao UOL que não seria crime o uso de adesivos em tornozeleiras eletrônicas.
"A defesa entende que não configura crime de violação de tornozeleira eletrônica, uma vez que aqueles adesivos são totalmente removíveis e em momento algum eles foram capazes de alterar o funcionamento do aparelho. Inclusive, tem um vídeo que ela mostra ela colocando os adesivos. É um adesivo simples, não utiliza nenhum material que poderia danificar o aparelho, como não danificou.", pontuou a advogada.