O tenente-coronel Manoel Muniz acusou um delegado e três policiais militares de atuarem com “intenções escusas” após um tiroteio no bairro de Stella Maris, em Salvador. Segundo nota enviada pela associação Força Invicta, Muniz estava em um estabelecimento comercial acompanhado da esposa quando uma jovem, que aparentava ter 16 anos, entrou no local afirmando ter sido baleada no braço.
Ao constatar o ferimento, o coronel encontrou no local quatro homens armados que afirmavam ser policiais. Ele teria, então, se identificado como policial e solicitado socorro para a vítima. “Um deles, que posteriormente foi identificado como Delegado de Polícia se exaltou dizendo eu estava atrapalhando”, contou Muniz. O coronel tentou, então, identificar a placa do veículo utilizado pelo grupo, sendo impedido por um dos soldados com empurrões, socos e chutes, enquanto um deles gritava para que eles deixassem o local.
“Além disso, o Ten Cel Muniz já havia percebido que as placas de identificação dianteira e traseira do veículo desses supostos policiais, estavam dobradas com sinais nítidos de que havia intenções escusas para tal procedimento”, acusa a nota. O oficial da PM, então, solicitou reforço de uma viatura, que localizou os suspeitos em Praia do Flamengo. Os quatro foram presos em flagrante e o caso será investigado pelas Corregedorias das Polícias Militar e Civil.
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