O presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, analisou o cenário político para o partido e as siglas que fazem parte da base de apoio ao governo Jerônimo Rodrigues (PT), visando as eleições para a Prefeitura de Salvador em 2024.
Em entrevista ao programa BN no Ar, na Rádio Salvador FM, nesta terça-feira (1º), o dirigente, apesar de reafirmar que o martelo sobre o nome seria batido entre os meses de setembro e outubro, acredita que a escolha do postulante, para a disputa ao Palácio Thomé de Souza, é um desafio maior em relação a outras grandes cidades baianas como Camaçari, Vitória da Conquista e Feira de Santana, onde o cenário estaria mais encaminhado.
"Diferente de Feira de Santana, Camaçari e Vitória da Conquista, não temos um nome fechado, sacramentado. Mas, é natural que o PT venha a apresentar um nome, ainda que não seja uma imposição. Na base, temos ótimos nomes como Lídice da Mata e Olívia Santana, mas sem esquecer que no nosso partido há nomes como Robinson Almeida e Maria Marighella", afirmou ele, destacando que a estratégia, para o ano que vem, deve ser diferente em relação ao que ocorreu em 2016 e 2020.
"Em 2016 e 2020 nós dividimos base e não conseguimos provocar nem ao menos um segundo turno. A ideia, agora, é de juntar. Nós somos o partido do presidente [Lula], mas não tem problema se outros partidos apresentarem nomes e o Conselho definir por eles (…) Não precisamos importar uma candidatura, pois dentro dos nosso quadros temos nomes capazes", afirmou Éden Valadares.