Política

Edvaldo Brito não deve concorrer à reeleição 

Para não perder a "cadeira", a ala do PSD ligada à família Brito - que tem Edvaldo como grande expoente, mas também o deputado federal Antônio Brito - busca um nome para concorrer. A ideia é que o PSD consiga fazer até três nomes em 2024

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Vereador decano da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Edvaldo Brito (PSD) não deve concorrer à reeleição. Apesar do vigor mental de Brito, aliados acreditam que os 86 anos do vereador começam a pesar no quesito físico. Caso tente a reeleição, ele disputaria o pleito com 87 anos e terminaria o mandato com 91 anos. 

Para não perder a "cadeira", a ala do PSD ligada à família Brito – que tem Edvaldo como grande expoente, mas também o deputado federal Antônio Brito – busca um nome para concorrer com suas bençãos. A ideia é que o PSD consiga fazer até três nomes em 2024. 

Edvaldo Brito exerce seu terceiro mandato como vereador, mas esse, nem de longe, é o posto mais importante que ele ocupou na "cadeia alimentar" da política. O professor foi prefeito de Salvador entre 1978 e 1979 e vice-prefeito entre 2009 e 2012. Também já ocupou as funções de secretário de Justiça, de Educação, de Saúde e de Assuntos Estratégicos no Estado da Bahia, além de secretário de Negócios Jurídicos do Município de São Paulo.

Edvaldo ficou conhecido nacionalmente pelo notório conhecimento jurídico e pela função de magistério – exercido por mais de 50 anos. É professor das disciplinas Jurisdição Constitucional e Direito Tributário dos cursos de Graduação e de Pós–Graduação da Ufba, instituição da qual é Professor Emérito, além de ser professor titular de Legislação Tributária e Direito Civil da Faculdade de Direito da USP e Professor Emérito da Universidade Presbiteriana Mackenzie (São Paulo), onde lecionou Direito Tributário e Direito das Obrigações.