Política

Téo Senna critica governo após possível rescisão de contrato com empresa para a construção do VLT

Para vereador Téo Senna (PSDB), situação representa "desprezo e de falta de cuidado do Governo do Estado"

Divulgação
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A possível rescisão do contrato entre o Governo do Estado com a BYD para a construção de um monotrilho em substituição aos trens do Subúrbio, anunciada na terça-feira (25), pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), foi alvo de críticas por parte do vereador de Salvador, Téo Senna (PSDB), que faz parte da base aliada ao prefeito Bruno Reis (União), na capital baiana.

O antigo equipamento foi totalmente desativado em fevereiro de 2021. De acordo com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur), o documento assinado com a concessionária para a implantação e operação da Fase 1 do sistema foi de R$ 2,8 bilhões, quase o dobro do que havia sido anunciado, mas, segundo a pasta, foi necessário um realinhamento contratual para a operação da Fase 2, chegando a R$ 5,2 bilhões.

“Inacreditável que a essa altura, após mais de dois anos de abandono, de desprezo e de falta de cuidado do governo do estado, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), anunciar, em julgamento no Tribunal de Contas do Estado (TCE), que é possível rescindir o contrato que daria início às obras do VLT do Subúrbio de Salvador. Com a destruição dos trens, do VLT à nada, a grande prejudicada é a população, que antes pagava R$ 0,50 e hoje sofre sem transporte com valor equivalente”, criticou o tucano.

O vereador lembrou da população que vive na região, assim como as marisqueiras e os frequentadores da Feira de São Joaquim, que estão sofrendo sem o transporte ferroviário, barato e acessível para quem não têm condições de pagar valor de transporte convencional.

“Uma enrolação total. O governo estadual enganou a todos, primeiro destruindo o formato ferroviário para VLT, depois alterando o custo e o prazo do projeto. Os trens foram desativados, inclusive os trilhos desapareceram do local, a população ficou completamente órfã de um sistema de transporte com tarifa equivalente ao trem, a obra ficou parada e agora o contrato poderá ser rescindido. A implantação de um sistema tão importante para a cidade, que é a substituição dos trens do Subúrbio, o VLT entrou por água abaixo, igual à Ponte Salvador-Itaparica”, alfinetou o vereador.