Um dos grandes nomes da música brasileira, a cantora Gal Costa passou os últimos anos de sua vida em uma rotina de calotes e humilhações causas por sua esposa, a empresária Wilma Petrillo. A alegação é da Revista Piauí, que publica um texto esse mês sobre o caso. Wilma não quis se manifestas.
De acordo com a reportagem, além de aplicar golpes na própria Gal, Wilma também atingia outras pessoas. A matéria se inicia com o médico Bruno Prado, que emprestou R$15 mil para a empresária, sob a desculpa de realizar uma cirurgia nos olhos. Na hora de receber o pagamento, era ameaçado por sua condição sexual não assumida. “Vou dizer a seu pai que você é gay”, diz ela, de acordo com ele. Os entrevistados são unânimes em dizer que as finanças de Gal foram repletas de débitos, no período em que Wilma a empresariou, com dívidas em restaurantes, escola do filho, empregados e Receita Federal dos Estados Unidos.
O médium Halu Gamashi, que também era próximo de Gal, lembra que, por causa do ciúmes de Wilma, passou a se encontrar com a cantora em sigilo. Ele relembra que, em 1995, ouviu Wilma perguntar se Gal não sentia vergonha por estar tão gorda. “Você está pensando que é quem, Nana Caymmi?”. Ele diz que estranhava que Gal ficasse quieta diante dessas situações.
Outro relato é do empresário baiano Maurício Pessoa contou que, em 2013, sofreu um tombo financeiro. Ele conseguiu um patrocínio de R$ 700 mil da Natura Musical com seis shows e gravação de um álbum ao vivo em que Gal interpretaria canções de Lupicínio Rodrigues. Wilma, porém, teria dito que só daria continuidade se recebesse de imediato 80% do valor, ou seja, R$ 560 mil. Ele aceitou e os primeiros shows aconteceram só em 2015. Para gravar o disco, Wilma não respondia e muito tempos depois alegou que a cantora não tinha mais tempo para continuar no projeto. A gravação foi marcada para 2017 e não foi realizada. Assim, a Natura não pagou os R$ 140 mil restantes e o empresário ficou com um prejuízo de mais de R$ 1 milhão.