Política

Reitor diz que Ufba tem orçamento menor que o de 2014 e faz alerta sobre cotas raciais 

"Estaremos vigilantes, atentos, para que esse retrocesso não aconteça. As cotas são avanço importante contra uma dívida histórica de largos setores da vida brasileira", afirmou, durante o cortejo do 2 de Julho

Alexandre Galvão
Alexandre Galvão

Reitor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), o professor Paulo Miguez afirmou que o Brasil precisa estar vigilante para impedir que o país repita os EUA que, na semana passada, acabou com as cotas raciais. A decisão foi da Suprema Corte americana. 

"Estaremos vigilantes, atentos, para que esse retrocesso não aconteça. As cotas são avanço importante contra uma dívida histórica de largos setores da vida brasileira", afirmou, durante o cortejo do 2 de Julho.

Miguez revelou ainda que o orçamento da Ufba esse ano é menor do que a universidade tinha em 2014. "Em 2014 o nosso orçamento era de R$ 177 milhões. Esse ano foi de 135 milhões. Essa não é uma defasagem que se recupera com rapidez, mas a gente crê que o governo federal vai no aliviar ao longo do tempo", indicou.