O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), reagiu às críticas feitas pela vereadora Marta Rodrigues (PT), que faz parte da bancada de oposição na Câmara Municipal (CMS), sobre as emendas impositivas que, segundo a petista, não estariam sendo pagas aos edis que fazem parte do bloco contrário a gestão soteropolitana.
Na terça-feira (28), após a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na Casa Legislativa soteropolitana, Marta chegou a comparação a administração Bruno Reis com a do irmão, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), que pagou, há cerca de dez dias, as emendas impostivas para os deputados estaduais tanto da base, quanto da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).
"Em primeiro lugar, não existe a figura das emendas impositivas no orçamento do município. Elas existem em outras esferas de poder. Aqui, não há nenhuma determinação no orçamento. Então, não há o que se cobrar o que não existe. Mas, há um diálogo com a oposição, tem muitos vereadores que demandam projetos, programas e demandas importantes. Se a veradora Marta tem alguma sugestão, algo para solicitar ao município, pode fazer que terá toda a acessibilidade do prefeito para resolver", respondeu.
Saída do Podemos da base
Na ocasião, durante coletiva de imprensa, o chefe do Executivo soteropolitano comentou sobre a saída do Podemos do grupo de partidos que fazem parte da sua base de apoio na Prefeitura da capital baiana – a sigla, que aqui na Bahia é comandada por Heber Santana, já declarou que vai apoiar a gestão do governo Jerônimo Rodrigues.
"Ajudamos muito o Podemos aqui na Bahia a eleger deputados. Temos uma boa relação com o Podemos municipal e é obvio que sabemos que o Podemos estadual está lá com o governo por conta da fusão com o PSC, mas concretamente não há nenhuma conversa. No momento certo nós vamos conversar. O Podemos tem dois vereadores que estão na minha base e, posso assegurar que se o partido definir por não estar mais comigo, os vereadores estarão", afirmou Bruno Reis.